sábado, 24 de maio de 2014

Brasileiro de Marcas: Ulisses Silva e Rafael Iserhard são os convidados da Baterias Jupiter

A equipe Baterias Júpiter Racing Team, que representa o norte do nosso estado junto com os pilotos Carlos SG e Cesinha Bonilha, definiu as duplas para a disputa da 3ª etapa do Brasileiro de Marcas em Interlagos, nesse fim de semana. O gaúcho Rafael Iserhard foi o escolhido para ser parceiro de Carlos SG. Rafael vem disputando o Brasileiro de Turismo em 2014.

Ford Focus #98 será comandado pela dupla Carlos SG e Rafael Iserhard

Ford Focus #99 terá a dupla Cesinha Bonilha e Ulisses Silva

Já Cesinha Bonilha escolheu o carioca Ulisses Silva, os dois foram parceiros na extinta Copa Fiat no Vasco Racing Team. Ulisses está parado desde 2012 com o fim da categoria capitaneada pela Fiat, mas está com boas expectativas para essa corrida. "A expectativa é sempre boa. Apesar de eu estar a muito tempo parado, desde a ultima etapa da Copa Fiat em outubro de 2012 no Velopark. O convite surgiu pela parte do Cesinha e é sempre um prazer correr junto com ele. Uma grande honra! Apesar da inatividade vamos pra cima!" explicou o piloto carioca.

Cesinha e Ulisses na Copa Fiat em 2012, quando foram parceiros de equipe

A terceira etapa da Copa Petrobras de Marcas em Interlagos, vai ser realizada em um formato diferente das demais corridas. Será uma corrida de 50 minutos, com todos os pilotos correndo em duplas com seus pilotos convidados e parada obrigatória para troca de pilotos. A corrida terá transmissão ao vivo na Band, à partir das 11h30 com narração do amigo Luc Monteiro.

Ontem aconteceu o primeiro treino para os pilotos convidados, e Thiago Camilo, convidado de Alceu Feldmann para pilotar o Civic da Full Time foi o mais rápido da sessão. Rafael Iserhard fechou o treino com o 7º tempo e Ulisses Silva com o 9º. Hoje teremos os mais treinos livres e o classificatório para definição do grid.

1º Treino Livre:
1. Alceu Feldmann/Thiago Camilo (Honda Civic) – 1:49.675
2. Felipe Gama/André Bragantini (Toyota Corolla)  – 1:49.904
3. Allam Khodair/Ricardo Zonta (Toyota Corolla)         – 1:50.084
4. Thiago Marques/Serafim Jr. (Chevrolet Cruze) – 1:50.221
5. Denis Navarro/Sergio Gimenez (Toyota Corolla) – 1:50.707
6. Eduardo Rocha/Cacá Bueno (Honda Civic) – 1:50.822
7. Carlos Souza/Rafael Iserhard (Ford Focus)  – 1:51.605
8. Ricardo Mauricio/Max Wilson (Honda Civic)  – 1:51.616
9. Cesar Bonilha/Ulisses Silva (Ford Focus)  -1:51.814
10. Gustavo Martins/Marcos Gomes (Mitsubishi Lancer GT)  – 1:51.931
11. Diego Nunes (Chevrolet Cruze) – 1:51.947
12. Wellington Justino/Diogo Freitas (Ford Focus)  – 1:52.625
13. Vicente Orige/Juliano Moro (Honda Civic) – 1:53.301
14. Valdeno Brito/Antônio Pizzonia (Ford Focus) – 1:53.330
15. Galid Osman/Felipe Lapenna (Toyota Corolla) – 1:53.371
16. Daniel Kaefer/Fabio Fogaça (Chevrolet Cruze) – 1:54.657
17. Gabriel Casagrande/Julio Campos (Chevrolet Cruze) – 7:13.737
18. André Cupello/Lucas Molo (Mitsubishi Lancer GT)           -

Fotos: Baterias Jupiter Racing Team
           Divulgação


sexta-feira, 23 de maio de 2014

Londrina: 3° etapa Metropolitano de Velocidade no Asfalto e Formula Spyder Race.


Como sempre, o Metropolitano de Velocidade garantiu um bom espetáculo na pista com os carros das categorias Marcas A, Marcas L e Speed. Essa foi a 3ª etapa do campeonato 2014. Marcio Imagawa largou na pole e dominou a primeira bateria. Rodrigo Pfeifer, Adriano Barbosa e Lucas Inoue travaram uma boa briga pela segunda posição, mas Inoue, que liderava o campeonato, abandonou a disputa com problemas no seu carro. Nahar Soubhia e Caio Botelho brigaram pela vitória na categoria Light e na Speed a disputa ficou entre Estevam Manhani Neto, Neno Oliveira e Antonio Manhani Filho.

Resultado Final 1ª bateria:
Marcas A
1º Marcio Imagawa
2º Rodrigo Pfeifer
3º Adriano Barbosa

Marcas L
1º Caio Botelho
2º Nahar Soubhia
3º Rodrigo Garcia

Speed
1º Estevam Manhani
2º Neno Oliveira
3º Antonio Manhani


As posições da 1ª bateria definem o grid da segunda, então, mais uma vez Marcio Imagawa largou na frente e dominou mais uma bateria, assim como a primeira. Rodrigo Pfeifer manteve a segunda colocação e Rico Mendes foi o terceiro. Na Light, o vencedor da primeira bateria, Caio Botelho sofreu um acidente na entrada da reta oposta e abriu caminho para a vitória de Carlos Ardaitz, seguido de Nahar Soubhia. E na Speed, outra vitória de Estavam Manhani, com Neno Oliveira em segundo e Antônio Filho em terceiro.

Resultado Final:
Marcas A
1º Marcio Imagawa
2º Rodrigo Pfeifer
3º Rico Mendes

Marcas L
1º Carlos Ardaitz
2º Nahar Soubhia
3º Caio Botelho

Speed
1º Estevam Manhani
2º Neno Oliveira
3º Antonio Filho


Claúdio Leoni conquistou a vitória na 3ª etapa da Fórmula Spyder Race. Peter Ferter largou na pole e travou uma bela disputa com Leoni. Leonardo Yoshii e Mario Marcondes também apareciam como candidatos a vitória, mas Claudio conseguiu se manter a frente e venceu a corrida, seguido de Yoshii e Marcondes. Com a vitória, Cláudio Leoni assumiu a liderança do campeonato.


Fotos: Monica Godoy


quinta-feira, 1 de maio de 2014

Ayrton Senna, 20 anos de saudades de toda uma nação.


Pouco me lembro daquele começo de maio em 1994, tinha apenas 3 (quase 4) anos. A única lembrança que tenho de ver Ayrton Senna ao vivo na televisão, foram as cenas do cortejo pelas ruas de São Paulo, em cima do caminhão de bombeiros e muitas, quando digo muitas, é que havia uma multidão de pessoas acompanhando o trajeto do corpo de Ayrton.

Internet ainda era uma coisa que pouca gente já tinha ouvido falar e só quando fui crescendo é que acabei encontrando revistas e jornais que meus pais compraram sobre Ayrton. Sim, provavelmente eles fizeram a limpa em alguma banca de revistas da cidade, tinha muita coisa sobre a carreira e o triste acidente do piloto brasileiro.

Apesar de não ser o meu piloto preferido na história da F1, sempre admirei o piloto Ayrton Senna e suas corridas geniais, mas admiro e me encanto ainda mais com a forma de que as pessoas falavam e ainda falam sobre Ayrton. Os olhos brilham e enchem de água, sempre lembrando das alegrias que eram quase que certas aos domingos de manhã e aquele que provavelmente seria o assunto do almoço de domingo com a família reunida. O fato de ter morrido tragicamente, dentro da pista, com o mundo inteiro assistindo aquela corrida, elevou ainda mais a dimensão de ídolo do piloto brasileiro. Quando digo que são 20 anos de saudades de uma nação, não digo apenas em relação aos brasileiros, mas sim, em relação à todos os fãs do automobilismo. 


Voltando a temporada de 1994. A impressão que tenho quando vejo as fotos de Senna na Willians, é a de um piloto cansado, apreensivo e que vinha desgastado de duas temporadas tentando fazer o carro da McLaren acompanhar o carro dos ingleses. Senna assinou com a Williams, mas a temporada de 94 não começou da maneira que ele imaginava. Abandonou no GP do Brasil e GP do Pacífico, enquanto isso, Schumacher já garantia duas vitórias e 20 pontos no campeonato. Veio o GP de San Marino, e a bruxa tava solta por lá desde sexta feira com Barrichello, passou por lá no sábado com Ratzenberger e nem preciso comentar sobre o que aconteceu na sétima volta da corrida, no domingo.

Após aquele domingo, um vazio se formou no coração dos brasileiros e dos fãs de automobilismo, que ainda não foi preenchido e pela situação do nosso automobilismo brasileiro, dificilmente apareça alguém que possa ocupar esse espaço de ídolo que Ayrton Senna conquistou. Após aquele 1º de Maio de 1994, 20 anos atrás, Ayrton deixava o status de mito para se tornar uma lenda do esporte.

Obrigado Ayrton Senna, pelas voltas 65 pole positions, as 41 vitórias com a bandeira tremulando no alto do pódio e pelos 3 títulos mundiais na época em que o Brasil se alegrava de sentar em frente a televisão para assistir a Fórmula 1.